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Sustentação de Sistemas: Estratégia, Custos e Modelos de Trabalho

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A continuidade operacional dos sistemas de uma empresa é um pilar essencial para manter a competitividade no mercado. Imagine que o software crítico da sua organização sofra uma falha inesperada: processos são interrompidos, clientes são impactados e os prejuízos financeiros podem ser imensuráveis. Para evitar esse tipo de situação, a sustentação de sistemas desempenha um papel fundamental, garantindo não apenas a estabilidade, mas também a evolução contínua das soluções tecnológicas.

Neste artigo, exploramos os diferentes tipos de sustentação de sistemas, os fatores que impactam seus custos e como empresas podem otimizar investimentos em TI para maximizar o retorno.


O que é Sustentação de Sistemas?

Assim como um carro exige manutenção periódica para manter sua performance, um software também requer monitoramento e aprimoramento constantes para garantir seu funcionamento eficiente. A sustentação de sistemas abrange todas as atividades necessárias para manter um software operacional, seguro e alinhado com as necessidades do negócio.

As principais atividades da sustentação incluem:

  • Monitoramento Contínuo: identifica anomalias e previne falhas antes que causem impactos significativos.
  • Correção de Falhas e Bugs: atua na resolução rápida de incidentes, minimizando downtime.
  • Manutenção Preventiva e Corretiva: ajusta componentes críticos para garantir desempenho e estabilidade.
  • Aprimoramento Contínuo: implementa melhorias com base no feedback de usuários e mudanças no mercado.
  • Gestão de Integrações: garante a interoperabilidade entre sistemas legados e novas soluções.

A frequência e a complexidade dessas atividades variam de acordo com a arquitetura e a longevidade do software, impactando diretamente os custos de manutenção.


Modelos de Sustentação de Sistemas

A sustentação de sistemas se divide em quatro principais abordagens, cada uma com objetivos específicos:

  1. Manutenção Corretiva
    Atua na resolução de falhas que comprometem a usabilidade ou segurança do sistema, como um erro que impede o login de usuários.
  2. Manutenção Adaptativa
    Ajusta o software a novos requisitos de infraestrutura, como a migração para um novo sistema operacional ou adequação à LGPD e outras regulamentações.
  3. Manutenção Evolutiva
    Implementa melhorias e novas funcionalidades baseadas na demanda do mercado e na experiência do usuário.
  4. Manutenção Preventiva
    Antecipando falhas, essa manutenção foca na otimização de código, revisão de infraestrutura e reforço na segurança para evitar incidentes futuros.


Fatores que Impactam os Custos de Sustentação

Os custos de manutenção de um software variam conforme diferentes fatores técnicos e operacionais. Entre os principais estão:

  1. Linguagens de Programação
    Tecnologias amplamente suportadas, como Java, Python e C#, possuem comunidades ativas e boas práticas consolidadas, reduzindo o custo de manutenção. Já linguagens obsoletas ou proprietárias podem aumentar os gastos.
  2. Qualidade do Código
    Códigos bem estruturados, seguindo princípios de Clean Code e TDD, são mais fáceis de manter e evoluir.
  3. Arquitetura de Software
    Arquiteturas modulares e orientadas a serviços (SOA, microservices) facilitam a manutenção e reduzem custos, ao passo que sistemas monolíticos e acoplados demandam mais esforço para atualizações e correções.
  4. Complexidade das Integrações
    Quanto mais integrações com terceiros e sistemas legados, maior será o custo para manter a estabilidade e compatibilidade.
  5. Equipe de Sustentação
    Profissionais altamente qualificados demandam investimentos maiores, mas também garantem maior eficiência na resolução de problemas e prevenção de falhas.
  6. Infraestrutura e Cloud
    Softwares hospedados em infraestruturas modernas e escaláveis têm custos operacionais mais previsíveis e baixos em comparação com soluções on-premise desatualizadas.


Modelos de Precificação em Sustentação de Sistemas

Empresas podem optar por diferentes modelos de contratação para otimizar os custos de sustentação de sistemas:

  1. Por Hora Trabalhada
    Modelo flexível, onde a empresa paga apenas pelo tempo de trabalho dos especialistas. Indicado para demandas pontuais.
  2. Squad Fee (Mensalidade Fixa)
    Permite previsibilidade de custos e disponibilidade garantida da equipe, ideal para empresas que necessitam de suporte contínuo.


Conclusão: Sustentação como Estratégia de Negócio

Mais do que um custo operacional, a sustentação de sistemas deve ser vista como um investimento estratégico. Empresas que priorizam a qualidade e a eficiência da manutenção tecnológica reduzem riscos de interrupção, otimizam custos e garantem uma experiência aprimorada para usuários e clientes.

Ao definir um modelo de sustentação, é essencial equilibrar custo e qualidade, garantindo que a infraestrutura de TI esteja alinhada com os objetivos estratégicos da organização. CIOs e lideranças devem avaliar constantemente suas necessidades e buscar parcerias que agreguem valor ao negócio.